quarta-feira, 29 de julho de 2015

Grande Desfile de Cavaleiros e Amazonas ganha ruas de Pouso Alegre no domingo

Desfile parte da frente do Cema rumo à Igreja de Santa Edwiges às 11h. Encontro reúne centenas de cavaleiros e amazonas. Inscrições poderão ser feitas pouco antes do evento e dá direito a premiação


Desfile reuniu centenas de cavaleiros e amazonas em 2014


O próximo domingo (02) será de festa para os apreciadores da cultura do campo.  A partir das 11h tem início o grande Desfile de Cavaleiros e Amazonas. A concentração ocorre entre a rua Coronel Brito Filho e a Avenida Vicente Simões. Do local, a cavalgada parte rumo à Igreja Santa Edwirges. No cronograma do evento tem ainda uma belíssima apresentação de cavalos adestrados.

Júlio César de Paiva, integrante da Comitiva dos Amigos, realizadora do evento, conta que o Desfile é uma maneira de preservar a cultura e do campo, resgatando as tradições de cavaleiros e amazonas.
Todos os cavaleiros e amazonas que quiserem participar do desfile deverão fazer sua inscrição no local. Os inscritos receberão troféus de participação e poderão ainda confraternizar com os amigos na praça de alimentação, que estará localizada em frente à Igreja de Santa Edwirges.

A inscrição antes do início do evento é indispensável para a participação. Na edição de 2014, o desfile contou com cerca de 500 inscritos. A locução deste ano ficará por conta de Luciano Madureira.

Um dos grandes apoiadores do evento, o vereador Rafael Huhn ressalta a importância de incentivar manifestações culturais do campo. “É um exercício de resgate das tradições rurais que se repete a cada ano. Criar as condições para que ele ocorra é uma forma de contribuir para uma sociedade mais consciente de suas raízes culturais  e, portanto, de sua história. Além de ser, evidentemente, uma belíssima atração”, considera o vereador.

Mais informações podem ser obtidas com os integrantes da Comitiva dos Amigos: Acássio (9920-0070), Geraldo (9967-5531), Júlio (9921-0714) e Kaka (9710-1485).

Cartaz do evento

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Poço artesiano garante segurança hídrica para famílias do Gabiroval

Comunidade enfrentou uma das maiores secas da história em 2014. Vereador Mário de Pinho atuou junto à Prefeitura para viabilizar obra que leva mais segurança hídrica para o bairro rural


Vereador confere início do funcionamento do poço artesiano


Os moradores do bairro Gabiroval, na zona rural de Pouso Alegre, estão em festa. Depois de passar por uma longa estiagem no último ano, eles ganharam um novo trunfo para enfrentar as temporadas mais secas do ano. Através da atuação do vereador Mário de Pinho, as secretarias municipais de Agricultura e Serviços Públicos instalaram um poço artesiano para atender a comunidade. Cenas como a de dezenas de famílias de agricultores armazenando água em baldes e outros recipientes para realizar tarefas diárias não deverão mais se repetir.

Com a obra concluída, o vereador se reuniu com a comunidade. No encontro de cerca de duas horas, foi abordada a utilização correta e consciente do poço artesiano, que possui vazão de 10 mil litros de água por hora. As obras do poço começaram em junho, quando o local foi preparado para a perfuração, etapa seguinte. Perfurado o poço, deu-se início à automatização da bomba e instalação do reservatório de 10 mil litros. “Foi uma conquista possível a partir do nosso mandato participativo. Sempre que visito as comunidades, procuro detectar as maiores necessidades da população. E esta era uma obra absolutamente vital para aquelas famílias”, destaca o vereador Mário de Pinho.

Vereador se reúne com moradores para orientar uso do poço artesiano


Estiagem
O inverno de 2014 foi de grandes dificuldades para a comunidade do bairro Gabiroval. A seca atingiu em cheio as lavouras e casas das famílias. Para que os moradores não ficassem totalmente sem água, foi necessário atendê-los com caminhões pipa. Tarefa desempenhada pela Prefeitura. “Desde então, o Executivo municipal se posicionou de maneira firme, prestando toda assistência necessária à comunidade. Essa postura foi extremamente importante”, avalia o vereador.

Mário de Pinho tem sido uma das vozes mais ativas na defesa dos recursos hídricos. Ele tem alertado com frequência a necessidade de a sociedade adotar medidas para mitigar a falta d'água e conservar os mananciais. Além de participar de diversas reuniões e seminários, o vereador tem buscado o apoio de deputados estaduais e federais.

Para o vereador não se pode esperar que a solução caia do céu. “Embora não estejamos, neste momento, em um período em que a falta d'água é sentida, é preciso lembrar que a estação quente do ano logo chega e, a chuva, pode mais uma vez, não vir junto com ela”, projeta o vereador antes de repetir o mantra que reflete a importância da união de todos em torno da causa: “A água nos dá vida e a conscientização nos dá água”.

Incentivo fiscal pode assegurar manutenção de 300 empregos na Ice Bom

Reunião articulada pelo presidente da Câmara, Rafael Huhn, promoveu encontro entre o secretário Estadual da Fazenda e o diretor da empresa. Regime tributário especial pode garantir a manutenção de 300 empregos na empresa

Reunião entre diretor da empresa e o secretário de Estado da Fazenda contou com a participação de Rafael Huhn


O secretário de Estado da Fazenda de Minas Gerais, José Afonso Bicalhos, recebeu na sexta-feira (24) o diretor proprietário da empresa Maxi Bom Alimentos, a Ice Bom, André Ribeiro. Em pauta a possibilidade de incluir a empresa no regime especial de cobrança do ICMS. Com sede em Pouso Alegre, a fabricante de sorvetes enfrenta a concorrência de empresas de outros estados, cujo tributo tem menor peso sobre suas atividades. Para se manter no mercado e ser competitiva, a empresa deu início a um programa de expansão que gerou 300 empregos diretos. O plano de negócios, no entanto, depende do incentivo tributário para ser mantido.

Este é o segundo encontro entre representantes do governo do Estado e da empresa. Ambos foram articulados pelo presidente da Câmara de Pouso Alegre, o vereador Rafael Huhn. Em maio, eles já haviam se reunido com o secretário de Governo, Odair Cunha. Nesta segunda reunião, obtiveram de Bicalhos a promessa de que a empresa será incluída no programa de incentivo fiscal. O pedido será protocolado na próxima reunião do Conselho Fiscal mineiro, que ocorre esta semana.

As tratativas ocorrem em um momento de fragilidade da Indústria nacional. Em Pouso Alegre, a situação não é diferente. Mesmo com uma série de investimentos programados pelo setor na cidade, em junho o saldo entre demissões e admissões ficou negativo. Em outras palavras, foram fechados 38 postos de trabalho no período. O quadro geral ficou ainda pior. Somando as demissões de todos os setores, 148 vagas foram encerradas no mês de junho.

“É vital para qualquer município zelar pela saúde financeira e pela competitividade de suas empresas. E, em um momento de grave crise econômica, se torna de fundamental importância para garantirmos o emprego de nossos munícipes”, avalia o vereador Rafael Huhn.

Expansão
A empresa solicita o incentivo fiscal para seu projeto de ampliação desde 2014 junto Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (INDI). A intermediação do vereador Rafael Huhn facilitou a discussão entre os empresários e o governo do Estado, a fim de viabilizar a expansão da fábrica em Pouso Alegre.

Com 27 anos de história, a Ice Bom é uma empresa genuinamente pouso-alegrense. Nasceu pequena e hoje é uma das maiores da região em seu segmento. Agora, a empresa que já gera 306 empregos diretos, pretende dobrar sua capacidade produtiva,  com possibilidade de gerar mais 300 vagas de trabalho.

O diretor da empresa, André Ribeiro, ressalta que a inclusão no regime diferenciado de ICMS amplia os horizontes da empresa, incrementando sua competitividade no mercado. Para ele, a interlocução ágil do presidente da Câmara deu novo fôlego às negociações para obtenção dos incentivos fiscais. “Nós levamos até o presidente Rafael Huhn nossas dificuldades na empresa e ele se prontificou, de imediato, a ajudar, conseguindo agendar a reunião no mesmo dia que foi solicitado”, conta.

Discussão em torno do ICMS
Os encontros articulados pelo vereador Rafael Huhn abriu espaço para uma discussão ainda mais profunda no governo de Minas. Cerca de 70% do sorvete consumido pelos mineiros vem de outros estados. Uma das questões conjunturais apontadas para explicar o fenômeno está no regime de tributação, que pode ser até um terço do praticado em Minas especialmente em se tratando de ICMS. “Nós levamos a demanda da Ice Bom, mas também estamos ampliando o espaço de discussão para o setor como um todo no estado. As fábricas de sorvete mineiras precisam de uma política fiscal estratégica para se firmarem”, analisa o vereador.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Movimento pede 'Praça Livre' para manifestações culturais

Grupos ligados à cultura urbana de rua em Pouso Alegre se uniram em torno de um projeto de lei que regulamenta a realização de pequenos eventos artísticos e culturais sem fins lucrativos

Comissão Parlamentar discute projeto com artistas e produtores culturais


As praças são públicas, portanto é natural que sejam espaços livres para a expressão cultural, artística e atividades desenvolvidas pelo público, certo? Nem sempre. Em geral, qualquer atividade organizada que pretenda se realizar nelas depende de autorização do poder público. Para minimizar esse controle, grupos ligados à cultura urbana de Pouso Alegre se uniram em torno de um projeto de lei que regulamenta a realização de pequenos eventos artísticos e culturais sem fins lucrativos. Intitulada de 'Praça Livre', a proposta foi apresentada na Câmara Municipal pelo vereador Rafael Huhn (PT) e pretende tornar livre a realização de eventos de pequeno porte com duração de até quatro horas.

O movimento começou no segundo semestre do ano passado e voltou a ganhar força  nas redes sociais depois que o projeto de lei retomou sua tramitação na Câmara. A comunidade 'Praça Livre' conta com 430 opções de curtir e centenas de fotos de artistas e simpatizantes declarando apoio à causa.

Na Câmara, as discussões em torno do tema avançam. Produtores culturais, artistas, associações e movimentos urbanos se reuniram com a Comissão Permanente de Cultura, Educação, Esporte e Lazer (Cecel) na última semana. O encontro marcou o início das discussões em torno do projeto. Em suas falas, os representantes de movimentos e associações ligados à cultura urbana deixam claro o estigma que essas manifestações artísticas carregam. A censura parte, na maioria das vezes, segundo eles, da vizinhança próxima às praças.

Alguns enxergam no conflito, um confronto de classes e ideologia. Ismael Siqueira, da Associação de Skate e Hip Hop de Pouso Alegre, a ASHPA, reclama que parte dos moradores que moram próximos das praças discordariam das atividades culturais “por questão de gosto pessoal” e “acabam cerceando a realização, sobretudo quando ela é ligada à crítica social e à periferia”.  Para ele, o preconceito leva algumas pessoas a associarem atividades artísticas e culturais de alguns segmentos com a marginalidade e atividades ilícitas. Mas, na opinião de Ismael, as atividades ilícitas ocorrem de maneira silenciosa, nas sombras e o ato de ocupar as praças com atividades culturais é, pelo contrário, uma forma de afastar as atividades criminosas.

Para o vereador Rafael Huhn, um das distorções em torno da discussão é que muitos moradores enxergam as praças como uma extensão de seus condomínios. Em sua análise, a expedição de alvarás para as manifestações artísticas e culturais nos espaços públicos deveria ser uma exceção, não uma regra. No entanto, para o vereador, a regulamentação é uma necessidade para mediar o conflito e garantir que atividades culturais legítimas tenham o seu espaço, respeitando as regras de civilidade e boa convivência com a comunidade no entorno das praças.

Com engajamento marcante na cultura Hip Hop durante os anos de 1990 em Pouso Alegre, o presidente da Cecel, o vereador Maurício Tutty (PROS) critica o intervencionismo do Estado nas atividades culturais. Para ele, o papel do poder público é o de incentivar essas atividades e não tentar controlá-las. O vereador lembra, no entanto, que historicamente a cultura de rua, com origem na periferia, é estigmatizada. Nesse contexto, a regulamentação para o desempenho das atividades passa a ser uma garantia de que elas não sofrerão restrições.

Os vereadores Braz Andrade (PPS) e Ney Borracheiro (PPS), integrantes da Cecel, defendem a ampliação do debate. Para eles, é fundamental que haja espaço garantido para as manifestações culturais e toda a sua diversidade. Na análise dos parlamentares também é positivo o engajamento dos setores diretamente ligados à causa para estabelecer o diálogo com a população.

Secretário de Planejamento explica como funciona as regras atuais
Direito fundamental
Advogado e produtor cultural, Fúlvio Machado Faria, também integrante da ASHPA, também defende que a livre manifestação cultural e artística já é uma garantia prevista na Constituição Federal. Apesar disso, entende que normas locais podem ajudar a tornar um direito fundamental em prática cotidiana. O advogado e associação da qual faz parte contribuíram com diversas adequações ao projeto. Entre elas, está o uso da expressão “manifestação cultural”. A ideia de utilizar o termo mais genérico visa impedir que haja interpretações arbitrárias da lei para definir o que é ou não é expressão cultural e artística que teria passe livre para ocupação dos espaços públicos.

Caso o projeto se transforme em lei, as secretarias municipais de Planejamento Urbano e de Cultura e Lazer ficariam responsáveis por sua implantação e regulamentação. Atualmente, pequenos eventos dependem de uma autorização especial do Planejamento. A liberação, no entanto, tem base jurídica confusa. O chefe da pasta, Roberto Barata, acredita que a regulamentação vem em boa hora e pode ajudar a fomentar atividades culturais em espaços públicos que hoje servem de abrigo para a criminalidade.

A exemplo do secretário, para o capitão da Polícia Militar, Paulo Roberto Barros, a ocupação desses espaços por atividades recreativas é fundamental. Ele observa porém, que é importante o envolvimento da Polícia Militar em todo o processo para minimizar impactos, como o redirecionamento de trânsito.

Diversidade
O traço mais marcante das expressões artísticas e culturais da cidade é a diversidade. Atividades circenses, dança, música e artes plásticas estão entre as atividades desenvolvidas nas praças. O artista 'Nil' é um exemplo da espontaneidade desses movimentos. Depois de criar uma escolinha de malabares que leva o seu nome, ele dedica parte de seu tempo a ensinar a atividade para jovens e crianças na Praça João Pinheiro. Batalhas de Mcs, dança e skate, elementos ligados ao Hip Hop, são outras das facetas mais visíveis dessas manifestações. Mas há também eventos ligados à fotografia e performances cênicas, por exemplo.

As expressões artísticas e culturais urbanas de rua têm estreita ligação com o contexto das periferias. Essa proximidade é um dos argumentos mais utilizados para explicar o estigma que as cerca. O exemplo ao qual sempre se recorre para descrever essa visão é o Hip Hop, cultura que mescla uma série de atividades artísticas, como dança, música, poesia e artes plásticas. Surgida na década de 1970 em bairros periféricos de comunidades negras e latinas, em Nova Iorque (EUA), essa manifestação desembarcou no país na década de 1980, especialmente em São Paulo, e se difundiu pelo restante do Brasil. Ao longo do tempo, converteu-se em uma ferramenta de entretenimento e crítica social principalmente de comunidades periféricas. Mas a cultura se popularizou de tal forma, que, hoje, penetra todos os espaços e camadas sociais.

Nas redes sociais, 'Praça Livre' ganha apoio

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Com Ecoponto, município cria mais um dispositivo para destinação correta do lixo

Lei aprovada pela Câmara de Vereadores de Pouso Alegre está em fase de implantação no município. Batizado de 'Ecoponto', trata-se de locais específicos que serão criados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente para receber entulho e grandes objetos, como móveis e eletrodomésticos velhos. A proposta é uma tentativa de minimizar o descarte desses materiais em vias públicas e terrenos vazios.

Confira a matéria da TV Câmara: